segunda-feira, 26 de agosto de 2013

MAPA e o novo Tutty





O MAPA (Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento) na terça feira passada, 21/08/2013 começou uma discussão sobre cerveja e o que o mercado tem para oferecer. Essa discussão é de suma importancia para o mercado das micro cervejarias e paras os artesanais da vida.
Há anos existe uma solicitação do mercado cervejeiro quanto a normatização e legalização do uso de ingredientes de origem animal (leite, mel por ex) e vegetal (ervas, frutas por ex) além de alguns "choros" sobre impostos e regime tarifario diferenciado para os pequenos produtores. Frutas, temperos, legumes, raízes e algumas gororobas são usadas no mundo inteiro há seculos e mesmo antes e depois da Lei da pureza. Cervejas espetaculosas que so podem ser comercializadas se fabricadas fora do país. Uma idiotice!
Sabemos que nós tupiniquins que somos, temos know how para fabricar e muito bom gosto para degustar. Essa norma chega tarde mas é essencial porque é sabido a boca pequena que muitos cervejeiros matreiros fabricam maravilhas com diversos tipos de "upgrades". Aqui perto de casa um caboclo bem afamado faz uma deliciosa cerveja a base de doce de leite, uma verdadeira sumpintude acima de qualquer quesito de supimtudidade.
Mas como nem tudo tende a ser perfeitamente perfeito, caiu de paraquedas nessa reunião um pedido das nossas cervejarias de massa que pode piorar o que é ruim. Foi pedido para reduzir o percentual de cevada, que ja são reles 55% para 50% permitindo que a cervejaria possa acrescentar cereais como milho e arroz. Quem concorda que isso é avacalhar mais ainda o que já é avacalhado da uma cambalhota!
Ainda bem que caras como o Marlos Vicenzi, chefe da divisão de bebidas do MAPA, deixa claro sua opinião quanto a essa diminuição da qualidade da cerveja. Prestençãocabeção no que o cara disse: "Algumas empresas estão reivindicando isso, porque diminuiria o custo da matéria-prima. A gente não vê justificativa para a necessidade. O texto vai ser encaminhado [para consulta pública] com esse teor, mas a gente sabe que algumas empresas vão solicitar a diminuição [da cevada maltada]. Só será aceito se houver justificativa técnica muito robusta" (sic.) Ele nao disse que é contra, mas para convencer ele vai ter que provar que vai melhorar assim.
Sorte nossa que o Tutthy Vasques (Estadão) e Rodrigo Constantino (Revista Veja - Conhecida em Minas como revista Óia) não são funcionarios pensantes e com poder de decisão no MAPA. Um é contra você ter à sua disposição uma infinitade de tipos de cerveja e outro camarada contra a legalização e normatização do mercado Brasileiro. Rodrigo meu amigo, falar que violência, infraestrutura é assunto do Ministerio da Agrigultura....afff! Quem bebeu foi você!(leia o artigo)
Outra coisa que estão discutindo é a regulamentação das cervejas ditas sem alcool. Da minha parte considero um erro a lei permitir que cervejas com até
0,5% de alcool sejam denomidadas "sem alcool", porque além de ser um risco contra a saúde de quem não pode ingerir alcool é uma cilada para o motorista da rodada. 
Mas como tudo no Brasil, esta previsto para entrar em vigor somente em 2015, tomara, oxalá quicá em 2016! Mas de qualquer maneira é um grande passo. O mercado de artesanal cresce horrores e ta mais do que na hora de colocar ordem na casa.
Tim tim! Prost e se for beber, me convide.
Inté
PROUST!!!



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